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terça-feira, 19 de agosto de 2008

Fora da final, Brasil vê nova decepção em Jogos...

Único título de relevância que falta à Seleção Brasileira, a medalha de ouro olímpica ficará mais quatro anos longe do País. Com a derrota por 3 a 0 para a Argentina nesta terça-feira, pelas semifinais dos Jogos de Pequim, a equipe mantém a série de decepções em Jogos Olímpicos

Por uma restrição da Fifa, a Olimpíada não podia contar com atletas profissionalizados. Diante desse cenário, o Brasil jamais empolgara no futebol olímpico. A situação só foi mudar em 1984, nos Jogos de Los Angeles.
Sob o comando de Jair Picerni, que levou uma base formada pelo Internacional, a equipe caiu na final para a França por 2 a 0, resultado que, pelo menos, assegurou a primeira medalha ao País na modalidade mais popular.


A medalha começava a se tornar uma obsessão. E em Seul 1988, pela primeira vez se fez um planejamento disposto a ganhar a primeira medalha para o País. Carlos Alberto Silva foi o responsável por montar uma equipe forte, que contava com muitos atletas que viriam a conquistar o título mundial em 1994, como Taffarel, Romário, Bebeto e Jorginho.
A equipe permaneceu invicta na competição, mas não resistiu à União Soviética na decisão. Derrota por 2 a 1 e pela primeira vez o Brasil chorava a perda de uma medalha dentro dos gramados.
Acreditava-se que a geração de juniores de 1991 poderia surpreender em Barcelona 1992, mas sob o comando de Ernesto Paulo, a Seleção que tinha Cafu, Roberto Carlos, Dener e Élber acumulou derrotas até para a Venezuela e acabou eliminada ainda no Pré-Olímpico.
A separação entre Brasil, então tetracampeão mundial, com os Jogos parecia definitiva, mas uma mudança no regulamento beneficiou o País. A Fifa autorizou o torneio olímpico a virar uma categoria Sub-23. E mais, com direito à convocação de três veteranos. Os Jogos de Atlanta 1996 prometiam entrar para a história.
E, de fato, entraram. Mas pelo lado negativo. Em uma trágica semifinal diante da Nigéria, a Seleção de Zagallo, com Ronaldo, abriu 3 a 1 no placar. Mas foi pouco. A equipe levou o empate no tempo regulamentar e, na prorrogação com morte súbita, Kanu marcou e encerrou mais um sonho olímpico.
Morte súbita contra africanos voltaria a atormentar ainda mais os brasileiros. Em Sydney 2000, Vanderlei Luxemburgo imitou Zagallo, topou comandar a equipe nos Jogos, abriu mão dos veteranos e acabou eliminado por Camarões.
Em um dos dias mais trágicos do futebol nacional, o Brasil ficou no empate por 1 a 1 no tempo regulamentar, viu os africanos terem dois jogadores expulsos e, mesmo assim, sofreu um gol no tempo extra que selou o retorno do País ainda nas quartas-de-final.
A expectativa era grande para Pequim, visto que o País buscava curar a ressaca de outra eliminação ainda no Pré-Olímpico em 2004, quando Ricardo Gomes não obteve a vaga para Atenas.
O tropeço diante da Argentina nesta terça é candidato a superar os demais, pelo fato de a equipe de Dunga não ter sofrido nenhum gol anteriormente e estar vindo de uma sequência invicta contra o maior rival.

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