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terça-feira, 16 de março de 2010

Exposição exagerada é prejudicial para crianças?

Laura Fontana, 8 anos, virou sensação na net ao imitar a cantora Lady Gaga. Especialistas comentam a superexposição da criança

Laura Fontana tem 8 anos e está no 4º ano do Ensino Fundamental em Juiz de Fora, Minas Gerais, cidade onde nasceu e mora. Ela sempre gostou de cantar e se apresentar - em festas de Natal e de aniversário em família, fazia suas performances na varanda da casa. Há exatamente uma semana, o público dela cresceu substancialmente. Os vídeos da apresentação de Laura em um programa de calouros, cantando e dançando "Bad Romance", sucesso do ícone pop Lady Gaga, se multiplicaram no Youtube e já passaram de um milhão de visualizações. A "mini Lady Gaga", como passou a ser chamada, repercutiu em sites e blogs internacionais - e Laura passou à próxima fase da competição, além de receber um convite para participar de outros programas de televisão. Com o sucesso, vem a questão: uma criança de 8 anos está pronta para tamanha exposição? Para a mãe de Laura, Ana Cristina, sim. Para as quatro especialistas ouvidas pelo Delas, não.

Segundo a psicanalista Roselene Gurski, Mestre em Psicologia do Desenvolvimento e Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o vídeo é completamente inadequado. De acordo com Roselene, as crianças atualmente carecem de uma "experiência de infância" - "a possibilidade de ter tempo para brincar, encontrando assim a possibilidade de encontrar múltiplos sentidos para suas vidas".

Helena Machado de Paula Albuquerque, professora da Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, alerta que este tipo de exposição sempre traz prejuízos à criança. O fato de Laura se apresentar vestida e maquiada como a cantora Lady Gaga, cujo apelo sensual é indiscutível, torna a situação ainda mais delicada. "É uma erotização precoce, cada vez mais promovida pela mídia atual, e com aprovação dos pais", diz Quézia Bombonatto, psicopedagoga e terapeuta, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia.

Para a psicopedagoga, é natural que as crianças imitem seus ídolos, sem perceber o que é adequado para a idade delas ou não. Por isso, o papel mais importante é o da família. "A família tem que dar os referenciais e limites", explica.



Despreparo psicológico

Os pais não podem fechar os olhos para a influência dos meios de comunicação, nem subestimar a influência que eles têm sobre a formação infantil. "A criança entra em contato com informações para as quais não está preparada emocionalmente, nem psicologicamente", explica Elisa Araújo, mestre em História Social da Cultura e graduada em Jornalismo pela PUC do Rio de Janeiro e autora do blog "Crianças & Mídia" desde 2008. Assistir à televisão ou navegar na internet sem supervisão expõe a criança a um risco real. Elisa exemplifica: "é como atravessar a rua. Você deixa a criança atravessar sozinha enquanto ela não está preparada?", questiona.

Ela traça um paralelo para explicar a importância da família estar atenta em relação ao que as crianças veem na TV: "os pais precisam ter responsabilidade sobre o que os filhos estão consumindo na mídia, assim como têm responsabilidade sobre o que eles consomem na alimentação".


Proibir resolve?

Ana Cristina Fontana, mãe de Laura e de uma adolescente de 14 anos, acredita que a filha está curtindo a fama repentina. Segundo a mãe, Laura sempre gostou de se apresentar. Depois de muita insistência da menina, ela cedeu e a levou para os testes do programa de calouros. Mesmo assim, não sabia como Laura reagiria no palco: "A gente se surpreendeu com a desenvoltura dela".

Quando seu filho tem um talento natural, e gosta de expressá-lo, uma opção para evitar a expoosição em excesso é matriculá-la em um curso relacionado ao que ela gosta de fazer. "Assim, na época adequada, a criança pode utilizar suas habilidades da forma que preferir", completa Helena, que explica que os adultos podem ceder em algumas situações. "Pais e mães devem ter bom senso e verificar se aquilo vai levar a uma exposição excessiva", aconselha.

Com participações em programas de TV agendadas e um concurso de talentos transmitido em rede nacional pela frente, evitar tamanha exposição não é mais uma opção para Laura.

domingo, 7 de março de 2010

Alice no País das Maravilhas' traz figurino 'maluco' para 3D...


A adaptação do diretor Tim Burton ao clássico da literatura "Alice no País das Maravilhas", de Lewis Caroll, estreia nos EUA nesta sexta-feira e tem gerado expectativa por ser mais uma produção feita em 3D, assim como o sucesso "Avatar".

A tecnologia ganha o reforço dos figurinos de Colleen Atwood, que ganhou Oscar pelas roupas de "Chicago" (2002) e "Memórias de uma Gueixa" (2006), além de outras produções de Burton, como "Edward Mãos de Tesoura" (1990) e "Ed Wood" (1994). Ela também assina o figurino de "Nine".

Croquis foram divulgados pela Disney, estúdio responsável pela produção, e mostram que a ideia foi não apostar em clichês e criar imagens novas para os personagens do clássico. Atwood disse que pesquisou as ilustrações das primeiras edições lançadas da história, escrita em 1865. "Tenho certeza de que os filmes serão influenciados pelas roupas do filme", declarou a figurinista ao site WWD.

O filme está previsto para estrear no Brasil dia 16 de abril
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