A despedida da equipe brasileira de ginástica artística dos Jogos Olímpicos de Pequim sem medalhas na bagagem marcou o fim de uma era. Agora, com a iminente saída do técnico Oleg Ostapenko e a dissolução da seleção feminina, a modalidade se prepara para mudanças drásticas nos próximos meses.
A principal mudança deve acontecer no comando técnico. O contrato do ucraniano Oleg Ostapenko, no comando da ginástica brasileira desde 2001, acaba em setembro. Dificilmente ele continuará no cargo.
Assim, a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) decidiu dissolver a seleção brasileira. As atletas, que ficavam concentradas no centro de treinamento da entidade em Curitiba, agora voltam para os seus clubes, onde devem ficar até o final do ano.
A ginasta também comentou a saída de Ostapenko, que em sua passagem pelo Brasil ficou marcado pelas broncas que dava às atletas assim como pela nítida evolução que deu à seleção.
"Quando ele for embora a gente não vai lembrar das coisas ruins. Tudo o que foi ruim agora não importa mais. O que importa é que o Brasil evoluiu nos últimos anos", declarou Jade.
De saída da seleção, Daiane dos Santos acredita que o Brasil deve seguir os ensinamentos deixados por Oleg. "Temos que aprender a usar o que aprendemos com ele. Não tem porque mudar, tem que manter a mesma cabeça."
Com Ostapenko no comando da seleção feminina, o Brasil conquistou um inédito título mundial no solo, obtido por Daiane dos Santos. A equipe também se classificou para os Jogos Olímpicos, algo que nunca havia acontecido anteriormente.Entretanto, a passagem do treinador ucraniano pelo país não resultou em medalhas olímpicas. O mais perto que o país chegou foi em Atenas-2004, quando Daiane dos Santos, favorita no solo, acabou em quinto lugar.
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