Saiba onde tem o melhor preço antes de comprar
Se você gosta do Blog clique aqui para nos ajudar a mante-lo no ar. Valeu a força e que 2010 seja um Ano maravilhoso para todos... Obrigada equipe Lu Reis
avião

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Entrevista com a estilista Costanza Pascolato...

Lady Fashion
Misto de empresária e consultora de estilo,Costanza Pascolato é uma das personalidades mais respeitadas no nosso país.Sem falsa modesta,á moda brasileira deve muito a esta imigrante italiana que sabe como ninguém prestigiar (e divulga) o que o setor faz de melhor quando o assunto é Modismo com capacidade criativa.
Em rápidas pinciledas,como você vê atualmente o mercado da moda no Brasil?
Costanza:Acho que o panorama da moda brasileira é diferente de tudo que já se viu anteriormente.
Em termos de estilisatas,hoje temos pessoas capacitadas e talentosas.Entretanto,por uma questão econômica,quem quiser fazer sucesso com a marca nacional tem que vender muito,deve seguir o caminho internacional da moda a preços realmente acessíveis.
As marcas que todo mundo esta de olho atualmente são a Forma e o Espaço Feshion, exemplos de investimentos bem sucedidos que,consequentemente,vendem muito esto se tratando de novos fenômenos no mercado.As vetenanas Iódice e Forum se reenventaram e reconquistaram seu espaço no mercado.
Discute-se muito a validade da realização do São Paulo Feshion Week.Muitos acreditam que o evento agregou assuntos adversos e perdeu seu principal objetivo que é focar a moda em todas as suas vertentes.Qual a sua opinião?
Costanza:O mérito principal do SPFW é estabelecer um calendário de lançamentos.Lembro-me muito bem quando tinha os lançamentos em períodos contrários da necessidades do mercado.Entretanto,acho que ele tem que se sobresair como um evento de uma empresa particular.O que me incomoda um pouco é o fato do SPFW e o Rio Feshion acontecerem praticamente no mesmo período.No Rio,o evento deveria ser mais focado para o varejo, principalmente com lançamentos para o verão.Em São Paulo a moda deveria ser mais enstitucional.Isto seria legal porque poderia atrair marcas de outros estados brasileiros.A grande tendência para reforçar o mercado são os eventos segmentados.
O Brasileiro aprendeu a separar o joio do trigo,ou seja,identificar o que é bom e de qualidade?
Costanza:A Gente já entrou nesta coisa do Fast Fashion.Nosso convívio é de uma agilidade brutal.É bastante difícil encarar atual realidade.As marcas que sobraram da crise econômica dos anos '90 são as empresas que se profissionalizaram.Elas identificaram no Brasil qual o tipo de roupa que o brasileiro quer vestir,aquilo que qualquer um pode gastar.Uma moda mais descartada,digamos assim.Nós temos a melhor qualidade de tecido dentro de um nível de médio para o bom.O que nós fabricamos bem é o algodão,o jeans e a lycra.Um ponto favorável é o fato de o consumidor brasileiro estar mais exigente do que lá fora.Ele evoluiu muito nos últimos anos.Lá fora,um defeito na estampa do tecido passa batido.Com a abertura das importações nos anos '90,aqueles que nunca tinham tido contato com o produto internacional começaram a fazer comparação com o que tinham e se educar dentro de um padrão de qualidade.Uma roupa que é considerada cara no Brasil,lá fora acompanha o poder aquisitivo do consumidor local.Mesmo assim,acho que a moda no Brasil é muito cara.
Depois de tantos anos dedicados à moda brasileira,como você enxerga nosso futuro?
Costanza:Tenho confiança,porque é um país jovem que gosta de lazer.Portanto,gosta de se vestir pelo lado informal.O padrão daquilo que é estar bem vestido ou mal vestido é flutuante.Nossa informação é casual e esportiva.Está começando a se alastrar um padrão de qualidade bem melhor.Não estou me referindo ao mundo metrossexual,fashion victim e coisa e tal,mas um consumidor mais preocupado com o seu bem-estar físico e mental,onde a moda está intrinsecamente ligada.
Qual o recado que vc daria para quem pretende investir em moda hoje?
Costanza:Não existe acontecer no mundo um grande investimento.Primeiro,a pessoa precisa aceitar o nosso mercado interno,e começar a se proteger,desde já,do mercado chinês no mundo.Os asiáticos trabalham numa produção assombrosa,massificada,porém,barata e acessível.Eles estão atendendo ao consumidor E e F à exaustão.No Brasil,os magazines para consumidores populares cresceram assustadoramente.Tudo porque atualmente todo mundo quer vestir uma roupa com apelo de moda.Os setores que mais cresceram foram os jeans e a moda lingerie.Infelizmente,nós estamos anos-luz distante de uma organização interna.
Foto extraídas do livro O Essencial- O que Você Precisa Saber Para Viver Com Mais Estilo de Costanza Pascolato.
Editora Objetiva.

Um comentário:

Anônimo disse...

Show de bola o seu blog. Parabéns!

Anúncio provido pelo BuscaPé